Crê-se que a Cabra Selvagem do Gerês já extinta, poderá ter sido o ancestral genético das raças caprinas autóctones portuguesas ou tê-las influenciado através de cruzamentos aleatórios. Quanto à classificação científica, os autores divergem nas suas opiniões; uns afirmam que estes animais pertencem à espécie Capra Pyrenaica Hispanica, outros acham que a sua classificação seria Capra Pyrenaica Lusitanica, dizendo que existem diferenças morfológicas bem notórias entre a Cabra Bravia do Gerês e a Cabra Brava Espanhola. No entanto, segundo Sá (1990), o ancestral selvagem das nossas raças autóctones, terá sido a Capra Pyrenaica cujas raízes viriam do tronco Europeu pela Capra Aegagrus. (CAPRINET)
A Bravia destaca-se nas raças caprinas portuguesas como sendo a única exclusivamente de aptidão carne. É um animal de elevada rusticidade e que se adapta perfeitamente às condições dos meios inóspitos onde se insere, desempenhando um papel importantíssimo para as populações que habitam as zonas mais agrestes de Trás-os-Montes e do Minho. É explorada em sistema extensivo e tem uma capacidade única de aproveitar os recursos de que dispõe, que de outra forma seriam desperdiçados. A conjugação das características da raça, com as condições edafoclimáticas e a constituição florística dos pastos e matos da região, contribuem para a produção de cabritos com um sabor inigualável. Extraído de: ANCABRA -Associação de Criadores de Cabra Bravia
Comentários
Enviar um comentário